Apos depredação de Prefeitura, de Ipixuna do Para o policiamento e reforcado

Após a depredação da Prefeitura, 84 soldados da Polícia Militar estão no município de Ipixuna do Pará, para garantir a segurança no local. A depredação aconteceu por causa da cassação do diploma do prefeito Evaldo Cunha (PT), acusado da prática de crime eleitoral nas últimas eleições.
Mais de duzentas pessoas invadiram e saquearam. Três pessoas foram presas e acusadas de promover o quebra-quebra.

Estão na cidade, soldados do Batalhão de Choque e do Tático da Polícia Militar.
As cidades de Castanhal e Paragominas mandaram reforços.

- Se houver necessidade de mais reforços temos mais homens de prontidão em Paragominas - informou o oficial de comunicação da PM, Major Jorge Vasconcellos.

De acordo com a Polícia Civil, os três presos permanecem na delegacia do município.
Eles foram autuados pelo crime de danos ao patrimônio público e formação de quadrilha.

O prédio da Prefeitura foi fechado para o pagamento de funcionários públicos.
O pagamento foi transferido para o Banco do Brasil. A polícia também já pediu perícia do local.
A polícia procura fotos e vídeos da depredação feitos por moradores.

- Muita gente, inclusive a imprensa, registrou imagens do protesto e a polícia quer ter acesso a elas para identificar e pedir a prisão preventiva dos acusados do quebra-quebra - explicou o assessor de imprensa da Polícia Civil, Walrimar Santos.

Na última quarta-feira, o juiz eleitoral de Mãe do Rio, José Leonardo, determinou que o ex-prefeito José Orlando Freire, segundo colocado no último pleito, fosse empossado no cargo de prefeito. Inconformados, vários moradores da cidade interditaram a rodovia BR-010, exigindo o retorno de Evaldo Cunha.

Segundo informou o Tribunal Regional Eleitoral o segundo colocado nas eleições, José Orlando Freire, foi diplomado em Mãe do Rio (em virtude de Ipixuna do Pará não possuir cartório eleitoral), na última terça-feira.
No mesmo dia ele foi empossado na Câmara de Vereadores de Ipixuna do Pará.